dependência química 9

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dependência química 9

Dependência Química Drogas E Saúde


Existem fatores de risco e protetores, associados ao indivíduo e ao contexto em que ele se encontra integrado, que facilitam, dificultam ou inibem a passagem para diversas fases. É considerada doença crônica, tal qual a hipertensão arterial e o diabetes, e, como tal acompanha o indivíduo por toda sua vida. Como toda doença crônica, o tratamento é voltado para a redução dos sintomas, que afetam não apenas o paciente, mas toda comunidade ao seu redor. Vale lembrar que reconhecer os sintomas de dependência química é fundamental, mas não pode ser o único passo, e sim o primeiro. Não há exatamente uma causa que leve o indivíduo a desenvolver dependência química, apesar de muitos serem os cientistas e estudiosos que se dedicam ao assunto. Pesquisas na área concluíram que filhos de alcoólatras, por exemplo, possuem 4x mais chances de desenvolverem o alcoolismo.

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Dificuldades de lidar com frustrações e resolver problemas, além de traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento são alguns deles. Influências sociais, como um ambiente negativo dentro ou fora de casa, também podem favorecer ou facilitar o uso de alguma substância. É válido lembrar que, em muitos casos, o dependente pode negar a sua condição e, até mesmo, recusar qualquer tipo de tratamento. Mais uma vez, os profissionais capacitados vão saber como agir e ajudar essas pessoas e suas famílias, conduzindo cada caso da melhor forma, de acordo com cada realidade. Gustavo também esclarece que mesmo drogas com proximidade à origem vegetal — como maconha, cafeína, cogumelos alucinógenos, folha de coca — possivelmente contém uma mistura de elementos psicoativos que podem levar ao uso abusivo e, consequentemente, ao transtorno.
química é considerada uma doença, segundo a Organização Mundial  da Saúde (OMS). A dependência está envolvida por tabus sociais, o que prejudica a realização do seu diagnóstico e consequentemente, seu tratamento. A maioria dos usuários são
No que concerne ao uso do álcool, é comum que tal mudança se manifeste, inclusive, no seu padrão de consumo, que deixa de ser em grupo para ser cada vez mais solitário. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. Neste domingo (20), no Dia  Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País. Muitas pessoas acreditam que a doença não passa de um mero vício ou falta de caráter, o que não é verdade. A dependência química, além de doença, também é caracterizada como um tipo de transtorno mental.

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Há casos que necessitam de internação direta e há casos que não necessitam de internação e sim de tratamento ambulatorial. Esse é outro dentre os sintomas de dependência química que varia conforme cada pessoa. Entretanto, independentemente de quando ocorra, o dependente negligencia deliberadamente os autocuidados, tratando a si mesmo com total descaso. Normalmente, os efeitos mais comuns da dependência química são bastante característicos, aliam mudanças fisiológicas, cognitivas, emocionais e de comportamento, que costumam se manifestar após o consumo repetido de certa droga.



clinica de recuperação para alcoólatras
O Núcleo do Centro de Dependência Química do HNBra oferece suporte psicológico, individual e em grupo, além de acompanhamento psiquiátrico para tratamento mais amplo e humanizado do transtorno da dependência química. Por intermédio dos convênios celebrados com clínicas especializadas e com larga experiência em internação para dependentes químicos, o paciente terá acesso a um leque das mais variadas opções terapêuticas. A dependência química é um transtorno psiquiátrico crônico, manifestado principalmente por sintomas persistentes do comportamento, com diversas consequências negativas sociais, psicológicas e para a saúde. Cada substância psicoativa apresenta diferentes chances de levar ao transtorno, não apenas por suas propriedades particulares, mas também pela interação com fatores de vulnerabilidade individuais. Aspectos genéticos, ambientais e a modulação de substratos neurobiológicos durante o curso da doença irão compor o escopo desses fatores de risco individuais, com variações entre os pesos exercidos de acordo com cada substância e com cada fase da vida. Diante do atual reconhecimento sobre a complexidade da etiologia e cronificação da dependência química, apresenta-se visão geral da fisiopatologia implicada.
A Organização Mundial de Saúde,  define o uso nocivo como um padrão de uso de substâncias psicoativas que está causando danos à saúde, podendo ser este de natureza física ou mental. Alguns depoimentos dos advogados londrinos e franceses, já citados anteriormente, são igualmente reveladores desse caráter funcional da droga em certos contextos de trabalho (SWAPS, 2009). Uma advogada francesa, por exemplo, disse que a cocaína é "bastante tolerada" nesse meio profissional, já que ela permite que a pessoa permaneça "em forma", sentindo como "se tivesse uma verdadeira vida, enquanto passa seus dias e noites no escritório" (p. 19). Nesse caso, acrescenta ela, "vale mais se iludir", pois não é "forçosamente normal querer trabalhar quinze horas por dia". E finaliza dizendo que "a coca é a droga perfeita para se inflamar, sobretudo, quando a gente é advogado no ramo de negócios [...] onde se quer sempre ser o (ou a) melhor" (p. 19).
A resposta para essa pergunta depende de uma série de fatores, como o tipo de droga usada, a faixa etária em que o consumo começou, predisposição genética e tolerância do organismo, entre outros. Com a TRE, após despertada a consciência sobre a doença, a ideia é que o indivíduo consiga problematizar alguns comportamentos, atitudes e crenças limitantes que o vício fez com que ele desenvolvesse. O objetivo é, além de encontrar a melhor maneira de tratar o interno, despertar nele uma consciência sobre a sua doença. Por ser um problema multifatorial, que tem a influência de diferentes aspectos, entendo que cada caso exige uma abordagem específica, que respeite as individualidades dos pacientes.
Além disso, jovens, mulheres e idosos são mais vulneráveis aos negativos efeitos da bebida, enquanto homens são mais propensos a desenvolverem o vício por drogas lícitas ou ilícitas (como o fumo, maconha e cocaína, por exemplo). A internação voluntária é aquela em que o dependente está consciente e busca ajuda para sua recuperação.
Nesse eixo, também está incluída a promoção de campanhas, que tem como objetivo informar a população sobre o tema, por meio de canais digitais, pela distribuição de material informativo e atuação em ações de rua (temporariamente suspensas em decorrência da pandemia). Para evitar recaídas, algumas pessoas precisam de remédios para depressão e ansiedade. Os pacientes mais graves também precisam de acompanhamento psicológico individualizado. A primeira fase é vulgarmente designada por lua de mel, e é caracterizada pela percepção dos efeitos positivos das drogas e pela ausência quase total de efeitos  negativos. Para Laranjeira, a dependência é uma relação disfuncional entre os indivíduos e seu modo de consumir uma determinada substância psicotrópicas.