dependência química 3

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dependência química 3

Programa De Prevenção À Dependência Química Ppdq
A troca de experiências entre amigos e familiares ajuda a superar, aprender e conhecer as dificuldades de cada um. Isso incentiva a pessoa com dependência química a entender o sentimentos de outras pessoas e a se relacionar de forma saudável com elas. A dependência química pode ser tratada, porém por ser uma doença crônica, é necessário que o paciente esteja em constante acompanhamento, principalmente nos primeiros anos após o início do tratamento.
No que concerne ao uso do álcool, é comum que tal mudança se manifeste, inclusive, no seu padrão de consumo, que deixa de ser em grupo para ser cada vez mais solitário. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. Neste domingo (20), no Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País. Muitas pessoas acreditam que a doença não passa de um mero vício ou falta de caráter, o que não é verdade. A dependência química, além de doença, também é caracterizada como um tipo de transtorno mental.
Por esses motivos, contar com ajuda profissional especializada é a melhor e mais segura opção. Uma equipe confiável, multidisciplinar e capacitada pode trabalhar junto ao dependente, solucionando questões físicas, psíquicas e emocionais. A dependência pode ser observada quando o indivíduo começa a se tornar incapaz de resistir à vontade de utilizar a substância — o que pode acontecer com a cervejinha do fim de semana, um comprimido para insônia (crônica ou não) ou uma droga ilícita usada de forma recreativa. A iniciativa é do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), em parceria com o Centro de Estudos Paulista de Psiquiatria e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). As inscrições vão até o dia 13 de setembro, e o processo seletivo será realizado por análise documental na ordem de matrícula. É possível entender, então, o uso de medicamentos e psicotrópicos como uma prática de "modificação dos estados de consciência" não exatamente voltada para a obtenção do prazer, "mas para aliviar a carga da responsabilidade que se torna demasiadamente pesada" (p. 32).
É interessante destacar que a dependência química não se trata de uma vontade de consumir determinada substância, mas, sim, de uma incapacidade de não consumi-la. É por isso que ela deve ser vista pelos familiares, amigos e profissionais não como uma fraqueza do indivíduo, mas como uma doença. É preciso conversar com a pessoa, buscar tratamento médico nos postos de saúde, buscar os grupos de apoio, como Narcóticos Anônimos, e grupos de apoio às famílias. Já o lapso pode ser definido como a primeira violação nas regras para a manutenção da abstinência. Podemos dizer que o lapso pode ser o primeiro passo para uma recaída, mas  nem sempre o é, pois muitas vezes as mudanças comportamentais ocorrem antes do real uso de drogas.
Isso porque o uso excessivo e descontrolado de drogas acaba por alterar a percepção do dependente químico, que muitas vezes não tem consciência da sua situação. — A droga passa a  ocupar um espaço central na vida do indivíduo, que não consegue conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, social e financeira. O dependente químico tende a apresentar a compulsão pelo uso da droga, sintomas de abstinência, necessidade de doses crescentes para atingir o efeito inicial, falta de controle sobre a quantidade do uso  e abandono de atividades como lazer, convívio social, esportes etc — detalha.

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Segundo os psicólogos que trabalham e estudam sobre os mais diversos tipos de transtornos causados pelas substâncias químicas, este pode ser também um é um grande e terrível mito. Quando o indivíduo inicia um tratamento, os sintomas de abstinência podem causar perturbações e alterações comportamentais sérias. A dependência química é uma doença que possui diversas origens que vão desde fatores que implicam na quantidade e constância da droga, fatores genéticos, saúde da pessoa e
Nesse eixo, também está incluída a promoção de campanhas, que tem como objetivo informar a população sobre o tema, por meio de canais digitais, pela distribuição de material informativo e atuação em ações de rua (temporariamente suspensas em decorrência da pandemia). Para evitar recaídas, algumas pessoas precisam de remédios para depressão e ansiedade. Os pacientes mais graves também precisam de acompanhamento psicológico individualizado. A primeira fase é vulgarmente designada por lua de mel, e é caracterizada pela percepção dos efeitos positivos das drogas e pela ausência quase total de efeitos  negativos. Para Laranjeira, a dependência é uma relação disfuncional entre os indivíduos e seu modo de consumir uma determinada substância psicotrópicas.
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Nessa etapa, o usuário já está em um padrão de consumo que aumenta o risco dos problemas e consequências relativos à substância usada.


Por acometer toda a família, que adoece emocionalmente junto ao indivíduo, esta também deve receber orientações e apoio. Durante a recuperação, é preciso fazer a reabilitação e reaprendizagem de uma vida saudável, em que a droga não faça mais parte. Por isso, é preciso acontecer uma mudança na forma como o paciente percebe-se no mundo, ou seja, no seu autoconhecimento.
As substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central, alterando a forma de o indivíduo pensar, agir ou sentir são denominadas drogas psicoativas. Sendo conhecida e usada desde o início das civilizações, em rituais religiosos ou como fonte de prazer, substâncias como a maconha, cocaína e o álcool ainda são comuns nos dias atuais. Tendem a causar um desequilíbrio no metabolismo químico do organismo, levando a dependência química da droga. O Relatório Mundial sobre Drogas 2022, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que cerca de 284 milhões de pessoas — na faixa etária entre 15 e64 anos — usaram drogas em 2020, 26% a mais do que dez anos antes. De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS), em 2021, registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool.